Fauna

COMO FUNCIONA

Durante a execução de um empreendimento, diversos grupos faunísticos podem ser afetados pela transformação do ambiente. Neste contexto, o Brasil é um dos países mais biodiversos do planeta e, com o desenvolvimento de diversas áreas relacionadas ao contexto humano, o conhecimento amplo sobre os grupos faunísticos se torna imprescindível em processos de licenciamento, permitindo a ação de medidas mitigadoras adequadas que possibilitam o equilíbrio entre desenvolvimento e manutenção dos processos ecológicos locais.
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Herpeto, Masto, Ornito, Quirópteros, Vetores

O monitoramento de fauna, incluindo os mais diversos grupos, se faz necessária em momentos distintos do licenciamento. Em um primeiro passo, conhecer a diversidade de espécies destes grupos é fundamental para prever possíveis impactos e quais espécies estão sob maior risco. Num segundo momento, monitorar os efeitos de uma intervenção antrópica, contribuem para a compreensão dos impactos e proposição de medidas mitigadoras.

Herpetofauna

O monitoramento da herpetofauna (anfíbios e répteis) é essencial para garantir a preservação da biodiversidade, o equilíbrio ecológico e a sustentabilidade dos empreendimentos. Anfíbios e répteis desempenham papéis importantes nos ecossistemas, como controle de pragas (insetos e roedores), ciclagem de nutrientes e servindo como presa para outros animais. São particularmente sensíveis às mudanças ambientais, como alterações hídricas e fragmentação de hábitats, sendo bioindicadores eficazes. O monitoramento permite a identificação de espécies e áreas sensíveis e a implementação de medidas mitigadoras, contribuindo para o desenvolvimento sustentável, mantendo o equilíbrio ecológico em áreas sujeitas a atividades humanas.

Ornitofauna

O conhecimento sobre a ornitofauna é uma ferramenta essencial para garantir que o desenvolvimento e outras atividades humanas sejam conduzidos de maneira sustentável. Este monitoramento permite a Avaliação da Biodiversidade, usando as aves como indicadores da saúde ambiental; Aplicação de Diretrizes, Regulamentações, e Mitigações usando os dados obtidos como conhecimento para cumprir essas exigências minimizando impactos negativos, implementando medidas específicas para proteger habitat ou reduzir os impactos sobre espécies específicas. Tais medidas, acarretam em Conservação e Proteção de espécies ameaçadas ou em perigo. Isso pode levar à criação de áreas protegidas ou à implementação de estratégias de manejo para preservar habitats essenciais.

Mastofauna – Pequenos, médios, grandes e fauna alada

O monitoramento da mastofauna visa garantir que grandes obras (rodovias, hidrelétricas, mineração, etc.), respeitem a biodiversidade e minimizem os impactos ambientais sobre este grupo, que abrange desde mamíferos de grande porte, quanto os mamíferos alados (morcegos). Informações sobre o grupo, possibilitam a identificação de espécies ameaçadas, seja por perda de habitat, caça ilegal ou poluição, bem como espécies indicadoras, como grandes mamíferos, frequentemente utilizados como espécies-chave nos monitoramentos devido ao seu papel ecológico e à sua vulnerabilidade a mudanças no habitat. Este conhecimento possibilita a criação de estratégias de conservação e a redução de conflitos homem-animal, que normalmente envolvem os felinos de grande porte.

Vetores

Os vetores como mosquitos, moluscos e carrapatos desempenham um papel fundamental no que diz respeito à saúde pública, transmitindo patógenos causadores de doenças como, como malária, dengue, febre amarela, zika e leishmaniose para humanos ou animais. Assim, o conhecimento sobre este grupo é fundamental para prevenção e cuidados em áreas visadas para o desenvolvimento humano, bem como aquelas já afetadas por grandes obras ou empreendimentos, trazendo projeções e ou soluções que visem a preservação da saúde humana, evitando endemias e ou até pandemias.

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